Desde o início da década de 2010, o Brasil tem apresentado grande crescimento da instalação de geração de energia elétrica de fontes eólica e solar. Tal fator está relacionado ao potencial existente no país referente à disponibilidade de sol e vento. O potencial está associado à necessidade de ampliação da geração para atender ao crescimento econômico brasileiro.
Há, também, o fato de serem fontes que não apresentam emissão de gases causadores do efeito estufa. Assim sendo, também há uma grande sinergia destas com a tendência mundial de descarbonização da matriz energética.
Esses tipos de fontes têm uma característica muito particular relacionada às redes elétricas de média tensão, que as difere das usinas hidroelétricas e térmicas que já existem há décadas no País. Elas são formadas por uma grande quantidade de unidades geradoras afastadas entre si. Portanto, faz-se necessária a existência de uma rede elétrica que interligue todas as unidades, coletando a energia elétrica até um local centralizado, para conexão ao sistema elétrico nacional.
Média tensão subterrânea
Devido aos níveis de potência envolvidos, a solução mais adequada e adotada nesses empreendimentos tem sido a que emprega média tensão. A configuração subterrânea tem sido o modelo mais utilizado nestes tipos de empreendimentos, já que apresenta diversas vantagens de ordem econômica e operacional, em comparação com as redes de distribuição aéreas.
Pensando em aperfeiçoar processos e profissionais para as melhores práticas de projeto, gestão e manutenção das redes de média tensão subterrâneas nesses tipos de empreendimentos, a BAUR do Brasil lançou no início de 2023 uma série de publicações técnicas com base no livro Redes de média tensão em usinas eólicas e solares: Projeto e gestão de redes subterrâneas para fontes renováveis.
A série de e-books já caminha para a sua oitava edição. Para facilitar o acesso a todas as publicações já lançadas, compilamos neste post blog todos os links para download. Baixe agora mesmo gratuitamente:
Edição 1: Conceitos gerais de arranjos e configurações de redes de média tensão em usinas eólicas e solares
Em projetos de usinas eólicas e solares fotovoltaicas, as redes de média tensão podem ser construídas nas configurações aérea ou subterrânea. A escolha pelo melhor tipo de sistema depende de um estudo aprofundado dos seus respectivos custos. Além de detalhar os princípios e principais aspectos construtivos das usinas eólicas e solares, a primeira edição do e-book analisa os prós e contras de cada tipo de configuração do ponto de vista construtivo, de manutenção, de perdas elétricas e de disponibilidade.
Edição 2: Projeto de rede coletora subterrânea (parte 1) – Levantamento de dados e dimensionamento dos circuitos
Depois de introduzir os leitores sobre os conceitos gerais de arranjos e configurações de redes de média tensão subterrâneas em usinas eólicas e solares, a segunda edição do e-book aborda em detalhes os aspectos mais relevantes desses tipos de projetos, com foco no levantamento de dados e no dimensionamento dos circuitos de média tensão.
Edição 3: Projeto de rede coletora subterrânea (parte 2) – Otimização do dimensionamento dos circuitos e otimização econômica dos condutores
Nesta edição, mostramos com exemplos práticos como obter o melhor custo-benefício no dimensionamento das redes de média tensão, levando em conta os dados essenciais coletados durante a fase de projeto e sem deixar de lado as variáveis importantes que garantem a confiabilidade, disponibilidade e segurança dos circuitos.
Edição 4: Estudos de caso – Otimização do dimensionamento dos circuitos e otimização econômica dos condutores
Depois de dominar os principais aspectos a serem considerados durante a fase de projeto e de estudar exemplos práticos sobre como dimensionar corretamente os circuitos, chegou a hora de colocar a mão na massa e avaliar um exemplo real de otimização técnica e econômica a partir do estudo de caso de um parque de geração eólica, analisando seis cenários alternativos a fim de obter a melhor relação custo-benefício para o projeto.
Edição 5: Introdução à manutenção em redes subterrâneas de média tensão
Para abordar a gestão de manutenção em redes subterrâneas de média tensão, detalhamos neste e-book as técnicas mais empregadas atualmente. Além disso, falamos de algumas estratégias de manutenção que têm apresentado resultados promissores em diferentes partes do mundo.
Edição 6: Manutenção corretiva em redes subterrâneas de média tensão: Parte 1
A metodologia de manutenção corretiva em cabos isolados de média tensão consiste em seguir alguns passos pré-definidos para a localização de falhas nas redes, com base em uma ampla literatura sobre o tema. Nesta edição, abordamos especificamente as etapas de caracterização e de pré-localização das falhas.
Edição 7: Manutenção corretiva em redes subterrâneas de média tensão: Parte 2
Quando eventos de falhas comprometem o funcionamento das redes isoladas de média tensão, é imprescindível contar com um plano de contingência capaz de localizar os defeitos e executar os reparos no menor tempo possível. Na sétima edição do e-book, vamos discorrer sobre as etapas de determinação de percurso, ponto exato e posteriores reparos das faltas, fechando o tema da sexta edição sobre a metodologia de manutenção corretiva em cabos.
Edição 8: Manutenção preventiva em redes subterrâneas de média tensão: Parte 1
Nesta publicação, detalhamos os procedimentos indicados na manutenção preventiva em cabos isolados de média tensão, ou seja, os testes e inspeções feitos ao longo da vida útil dos ativos a fim de reduzir a probabilidade de falhas durante a operação, como procedimentos de inspeção visual, testes aos revestimentos e testes de tensão aplicada aos isolamentos dos cabos.
Edição 9: Manutenção preventiva em redes subterrâneas de média tensão: Parte 2
Nesta publicação, damos continuidade ao tema de manutenção preventiva focando, especificamente, nos testes de tensão aplicada aos isolamentos dos cabos. O objetivo é prolongar a vida útil desses ativos. Ao longo da publicação, abordamos as fontes de tensão mais amplamente utilizadas para este tipo de medição: HIPOT-DC e VLF (Very Low Frequency).
Edição 10: Manutenção preditiva em redes subterrâneas de média tensão: Parte 1
Na primeira parte dos e-books sobre manutenção preditiva, introduzimos os leitores sobre essa abordagem que permite que os gestores obtenham informações mais detalhadas sobre o estado dos ativos, permitindo maior previsibilidade de custos, planejamento operacional e direcionamento de recursos para manutenção. Aqui, o foco são as medições de Tangente Delta em cabos.
Edição 11: Manutenção preditiva em redes subterrâneas de média tensão: Parte 2
Nesta publicação, damos continuidade ao tema de manutenção preventiva focando, especificamente, nos ensaios de Descargas Parciais. Ao longo da publicação, falamos sobre métodos para detecção de descargas parciais, identificação de diferentes tipos de defeitos que produzem este fenômeno, avaliação de criticidade, entre outros aspectos desses tipos de defeitos que podem levar os ativos a falhas prematuras.